Se você recebeu um aviso da Receita, da prefeitura ou de outro órgão fiscal, não entre em pânico. A maioria das dívidas tributárias nasce de algum detalhe esquecido – um prazo perdido, um cálculo errado ou simplesmente a falta de informação. O primeiro passo é reconhecer que a dívida existe e que ela pode ser regularizada sem drama, desde que você siga alguns passos práticos.
1. Cheque o débito: acesse o portal do órgão (Receita Federal, Secretaria da Fazenda do seu estado ou da sua cidade) e procure a seção de débitos ou dívida ativa. Lá constam o valor principal, juros, multas e a data de vencimento original.
2. Confirme a origem: às vezes o valor inclui tributos que não são de sua responsabilidade (como impostos de terceiros). Verifique a descrição e, se houver dúvida, entre em contato com o atendimento ao contribuinte.
3. Analise as opções de pagamento: a maioria dos entes oferece parcelamento, descontos para pagamento à vista ou programas de refinanciamento (como o REFIS, quando há). Compare o total pago em cada alternativa – às vezes aceitar um desconto maior agora compensa mais do que ficar com parcelas longas e juros acumulados.
4. Formalize o pedido: faça a solicitação de parcelamento ou acordo via internet ou presencialmente. Guarde o número do protocolo, pois ele serve como comprovante de que você está negociando.
5. Regularize a situação: pague a primeira parcela dentro do prazo indicado. O pagamento da primeira cota costuma desbloquear o restante do acordo e impede a inscrição do débito em protesto ou bloqueio de bens.
• Calendário fiscal: anote as datas de vencimento de todos os tributos (IR, IPTU, ISS, etc.) em um calendário ou aplicativo de lembretes. Uma notificação 15 dias antes já ajuda a organizar o dinheiro.
• Separar reserva de emergência: mantenha uma conta ou fundo exclusivo para tributos. Quando a despesa surgir, o dinheiro já está reservado e você não recorre a empréstimos caros.
• Contratar consultoria: se a sua empresa ou você tem movimentações complexas, vale a pena investir em um contador ou consultor tributário. Eles evitam erros na apuração e podem identificar créditos que diminuem o que você deve.
• Ficar de olho nas mudanças: leis tributárias mudam com frequência. Inscreva-se nas newsletters dos órgãos fiscais ou siga perfis oficiais nas redes sociais – assim você recebe alertas de alterações que impactam seu bolso.
• Negociar antes de chegar ao débito ativo: assim que notar um atraso, procure o órgão e solicite a regularização. Muitos oferecem descontos de até 30% para quem paga antes de o débito ser inscrito em dívida ativa.
Com essas orientações, você transforma uma situação assustadora em um processo controlado. Lembre‑se de que a Receita Federal e as Secretarias de Fazenda preferem que o contribuinte regularize a dívida ao invés de ficar com o nome sujo. Portanto, agir rapidamente traz menos custos e evita dores de cabeça como bloqueio de contas ou restrição de crédito. Se precisar, busque ajuda profissional e mantenha seus tributos em dia – o futuro agradece!
A Receita Federal exigiu que a Assaí forneça ativos no valor de R$1,265 bilhão como garantia para dívidas tributárias do GPA, antigo controlador. A Assaí pretende recorrer à decisão, argumentando que as operações sempre foram separadas e responsabilizando o GPA por possíveis perdas.
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