Se você curte samba, pagode ou simplesmente boa música brasileira, já deve ter ouvido o nome Arlindo Cruz. Mas quem realmente é esse artista que virou referência para gerações? Vamos bater um papo rápido sobre a vida, as músicas e o impacto do cantor, compositor e instrumentista que nasceu em São Paulo em 1958.
Arlindo começou a tocar violão ainda criança, influenciado pelos amigos da vizinhança que cantavam nos blocos de rua. Na adolescência, já se juntava a grupos de samba e aprendeu a tocar cavaquinho, instrumento que se tornou sua marca registrada. Seu primeiro salto profissional aconteceu nos anos 80, quando se uniu ao grupo Grupo Fundo de Quintal, pioneiro do pagode de raiz.
Com o Fundo de Quintal, Arlindo ajudou a criar o som que viria a dominar as rádios: batucada leve, melodias cativantes e letras que falam de amor, festa e cotidiano. Canções como “Coração Radiante” e “Sai da Minha Vida” fizeram sucesso imediato e ainda são lembradas hoje.
Depois de anos no grupo, Arlindo decidiu seguir carreira solo e lançou hits que se tornaram verdadeiros hinos. “Conselho” e “Desencontros” são exemplos de composições que misturam a tradição do samba com toques contemporâneos. O artista também escreveu para outros cantores, ampliando sua influência por trás dos palcos.
Além das cantorias, Arlindo é reconhecido como um dos maiores violonistas do país. Seu estilo de tocar violão, com acordes ricos e ritmo sincopado, inspirou jovens músicos a pegar o instrumento e buscar a identidade do samba. Ele ainda participa de projetos educacionais, levando música para escolas e comunidades carentes.
Outro ponto forte da carreira de Arlindo são as colaborações. Ao lado de nomes como Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e Fundo de Quintal, ele manteve o samba vivo nos principais festivais e eventos nacionais. Cada parceria reforça a ideia de que o samba não é só um gênero, mas um jeito de viver.
Nos últimos anos, Arlindo tem se reinventado, lançando álbuns que misturam ritmos afro-brasileiros, MPB e até toques de jazz. Essa abertura para novas sonoridades mostra que, mesmo com décadas de estrada, ele ainda tem vontade de inovar e surpreender o público.
Se você ainda não conhece a discografia completa, vale a pena começar pelos álbuns “Arlindo Cruz ao Vivo” (1999) e “Ao Vivo e a Cores” (2007). Eles dão uma boa ideia do estilo que cativou tantas pessoas e são ótimos para quem quer entender como o pagode evoluiu ao longo do tempo.
Em resumo, Arlindo Cruz é mais que um nome famoso; é um ponto de conexão entre a tradição do samba de raiz e as novas tendências da música brasileira. Sua trajetória mostra que talento, dedicação e paixão são ingredientes essenciais para deixar um legado duradouro.
Então, da próxima vez que ouvir aquele violão suave e a batida característica do pagode, lembre-se: por trás da melodia, pode estar a assinatura de Arlindo Cruz, um dos maiores artesãos do som nacional.
Babi Cruz, esposa do sambista Arlindo Cruz, trouxe o namorado, André Caetano, para morar com ela e o marido em uma cobertura no Recreio dos Bandeirantes. Arlindo, que convive com as sequelas de um AVC, está sob os cuidados de Babi, que decidiu incluir André na rotina da família, provocando discussões e atenção da mídia.
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