Acerte ou Caia dispara no Ibope com especial de A Fazenda e crava melhor domingo em 10 semanas

Acerte ou Caia dispara no Ibope com especial de A Fazenda e crava melhor domingo em 10 semanas
16 set, 2025
por Sandro Alves Mentes Transformadas | set, 16 2025 | Televisão | 19 Comentários

Record acerta no timing: especial com ex-peões impulsiona o domingo

Em meio à turbulência da grade dominical, a Record TV encontrou um ponto de virada: o especial do Acerte ou Caia com ex-participantes de A Fazenda elevou o game show ao melhor desempenho em dez semanas. No domingo, 14 de setembro de 2025, a atração comandada por Tom Cavalcante funcionou como vitrine estratégica para a estreia de A Fazenda 17 no dia seguinte — e os números apareceram.

Exibido das 17h00 às 19h26, o programa marcou 6,4 pontos de média e 11,3% de participação, segundo dados consolidados da Kantar Ibope na Grande São Paulo. O resultado garantiu a terceira posição na faixa e registrou picos de 7,6 pontos, com momentos de segundo lugar. Em um domingo de disputa pesada, com futebol na Globo e entretenimento de longa duração no SBT, isso não acontece por acaso.

O salto sobre o antecessor direto foi expressivo. Em comparação ao Love & Dance, que entregou 2,8 pontos, o crescimento chegou a 129%. Nos picos, a alta sobre a herança do horário bateu 171%. Para quem acompanha bastidores de audiência: “herança” é o índice recebido do programa anterior; já o “share” mostra a fatia de TVs ligadas sintonizadas na atração. Quando a herança é baixa e o share sobe, há um ganho real de interesse do público.

Especial com ex-Fazenda, prêmio alto e efeito na estreia do reality

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Para fisgar o público certo, a Record convocou nomes que o público do reality conhece de cor. Em formato de perguntas e respostas com ritmo de competição e clima de risco — valendo prêmios de até R$ 300 mil —, o especial explorou a mistura de memória afetiva, rivalidades antigas e conhecimento geral. É entretenimento simples, direto e com objetivo claro: manter a audiência aquecida às vésperas da nova temporada.

Participaram do especial:

  • Lucas Selfie
  • Ana Markun
  • Jaqueline Grohalski
  • João Zoli
  • Jorge Sousa
  • Lipe Ribeiro
  • Nadja Pessoa
  • Rico Melquiades
  • Solange Gomes
  • Stéfani Bays
  • Vini Büttel

Foi uma decisão de grade que conversa com o calendário e com o hábito do público. Um dia antes da estreia, o especial funcionou como “aquecimento” para a Fazenda 17, que entrou no ar na segunda-feira recuperando a vice-liderança no período noturno e dando fôlego ao canal na disputa. A Record, que vinha sofrendo nos domingos, criou um momento de atenção contínua: do fim de tarde para a noite seguinte.

Os números ajudam a entender o impacto:

  • Média: 6,4 pontos
  • Participação: 11,3% na faixa
  • Pico: 7,6 pontos com momentos em 2º lugar
  • Crescimento vs. programa anterior: +129%
  • Alta nos picos sobre a herança: +171%

Por que isso importa? Em São Paulo, cada ponto de audiência representa milhares de domicílios. Ou seja, um avanço de 2 ou 3 pontos no fim de tarde, num domingo, movimenta uma massa real de espectadores — e melhora a entrega para o que vem depois. Além disso, a faixa das 17h às 19h30 bate de frente com o futebol da Globo e com atrações longas do SBT, exigindo soluções de ritmo e familiaridade com o público.

O especial também foi um teste de formato. O tom bem-humorado de Tom Cavalcante conduziu a dinâmica sem perder o senso de competição. A presença de figuras explosivas, como Nadja Pessoa e Rico Melquiades, deu o tempero de imprevisibilidade. E a lista de ex-peões, que mistura edições e perfis diferentes, ampliou o alcance entre fã-clubes. Não é só sobre nostalgia: é sobre reativar comunidades que, na segunda, migrariam para a Fazenda 17 com a narrativa já em alta.

Para a Record, o recado é claro: dá para disputar a conversa do domingo se o produto tiver propósito e ponte com o dia seguinte. O desafio agora é manter o ritmo nas próximas semanas, aliviar os “buracos” de audiência na transição entre programas e explorar quadros que sustentem o interesse após o efeito novidade. O especial criou um manual: nomes fortes, dinâmica ágil, premiação atraente e ligação direta com o reality de maior tração do canal.

Nos bastidores, a avaliação é que o encaixe entre calendário, casting e promessa de prêmio foi o combo que reduziu a fuga de público no fim da tarde. A própria métrica de share confirma que quem estava com a TV ligada topou permanecer por mais tempo. Com a Fazenda 17 iniciada, a tendência é a grade noturna retroalimentar o fim de tarde — e vice-versa. Se a emissora repetir a mão, o domingo deixa de ser problema e vira vitrine.

19 Comentários

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    Thalita Gomes

    setembro 18, 2025 AT 05:02
    6,4 pontos é muita coisa num domingo assim. A Record finalmente entendeu que o público quer algo direto, sem enrolação.
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    Ernany Rosado

    setembro 18, 2025 AT 23:52
    essa estrategia do especial antes da fazenda foi genial msm! bateu 171% no pico kkkk, e o tom do tom foi perfeito, nao tava pesado nem forçado
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    Isabelle Souza

    setembro 19, 2025 AT 17:52
    O que me encantou foi a escolha dos participantes: não foi só a nostalgia, foi a química entre eles - Nadja e Rico em choque, Lucas Selfie com aquele jeito de quem sabe tudo mas não sabe nada, e até a calma da Solange Gomes equilibrando tudo... é como se tivessem montado um quebra-cabeça emocional. E o prêmio? Não era só dinheiro, era validação. O público sentiu isso.
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    Francis Tañajura

    setembro 21, 2025 AT 07:41
    isso tudo é só um truque de marketing. A Record tá desesperada, e agora inventa que é 'estratégia'. O futebol da Globo ainda arrasa, e o SBT tá com programa de 5 horas. Isso aqui é paliativo, não solução.
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    Nat Vlc

    setembro 22, 2025 AT 04:26
    só quero dizer que fiquei surpreso. Não esperava que um jogo de perguntas com ex-peões fosse tão engajador. Acho que a Record tá no caminho certo, mesmo que pareça simples.
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    Miguel Oliveira

    setembro 22, 2025 AT 04:28
    6.4? isso é nada. Se fosse na Globo, tava com 15. Eles só botaram uns famosos pra falar e chamaram de 'especial'. Tá faltando criatividade, só troca de roupa.
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    Allan Fabrykant

    setembro 23, 2025 AT 20:03
    ok, mas e se eu te disser que o real segredo foi o fato de que ninguém ligou pro Love & Dance? A herança era tão ruim que até um programa de gato correndo atrás de rato daria mais. Eles não fizeram nada, só tiraram o lixo do horário. Isso não é inteligência, é sobrevivência. E o Tom? Ele tá mais velho que o programa dele, e ainda assim é o único que não parece cansado. Mas isso não muda o fato de que o público tá com fome de algo novo, e não de reprises com prêmio.
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    Leandro Pessoa

    setembro 24, 2025 AT 16:13
    isso aqui é o que o mercado precisa: conexão real. Não é só número, é emoção. Quando o Rico falou que não queria mais ser vilão, e a Nadja riu e disse 'você nunca foi nada além disso', o público parou de trocar de canal. Isso é poder.
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    Matheus Alvarez

    setembro 25, 2025 AT 21:48
    o mundo tá girando em torno de reality shows como se fossem o último suspiro da cultura. Eles não criam nada, só exploram dor, humilhação e nostalgia. E agora, a Record vira filósofa e diz que isso é 'estratégia'. Que tragédia. A gente prefere ver um jogo de futebol com 100 mil torcedores do que 7 milhões de pessoas assistindo a um ex-peão tentando acertar uma pergunta sobre o que a Ana Markun comeu na cozinha.
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    Elisângela Oliveira

    setembro 27, 2025 AT 09:41
    não é só a audiência que melhorou, é o clima. A Record conseguiu transformar um domingo chato num momento de conversa. Vi gente discutindo no grupo da família quem ia ganhar o prêmio. Isso é engajamento real.
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    Diego Sobral Santos

    setembro 29, 2025 AT 02:38
    muito bom ver a Record acertando por uma vez. espero que não seja só um acaso.
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    Camila Freire

    setembro 30, 2025 AT 14:38
    ah sim, claro, porque é tão difícil fazer um programa com ex-peões? Qualquer um faria isso. E o prêmio de 300k? Isso é só para dar um ar de 'importância'. O verdadeiro valor é a atenção que eles estão roubando da Globo. E ainda dizem que é 'estratégia'.
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    Guilherme Vilela

    outubro 1, 2025 AT 09:55
    que bom ver isso funcionando 😊 o clima do programa foi leve, sem ódio, e os participantes pareciam se divertir. isso faz toda a diferença. espero que a Record continue nesse caminho!
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    John Santos

    outubro 2, 2025 AT 04:17
    o que mais me impressionou foi a consistência. Não foi só um pico, foi uma subida constante. Isso mostra que o público se conectou com a narrativa, não só com os nomes.
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    Priscila Santos

    outubro 4, 2025 AT 02:09
    mais um programa que usa ex-peões pra enganar o público. Quando vão parar de explorar a miséria emocional deles?
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    Daiane Rocha

    outubro 5, 2025 AT 08:09
    o especial foi um pequeno milagre. Não só pelos números, mas pela forma como eles equilibraram humor, tensão e emoção. Cada participante tinha um papel, e o ritmo foi perfeito - nem muito rápido, nem arrastado. E o fato de não ter cortes comerciais intermináveis? Isso foi um ato de respeito. A Record, por uma vez, tratou o espectador como um ser humano, não como um número.
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    Studio Yuri Diaz

    outubro 6, 2025 AT 08:59
    A análise estrutural da programação da Record revela uma convergência semântica entre a narrativa midiática e o inconsciente coletivo. A escolha dos ex-participantes de A Fazenda não é meramente comercial, mas sim uma operação simbólica que ressignifica o conceito de pertencimento no âmbito da televisualidade contemporânea. O prêmio monetário, por sua vez, funciona como um substituto simbólico da legitimidade social, reforçando a hierarquia performática da mídia de massa.
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    Sônia caldas

    outubro 7, 2025 AT 20:04
    eu amei o especial!!! mas acho que o tom do tom poderia ter sido um pouco mais leve, sabe? tipo, ele tá muito sério, mas os participantes tava todo mundo rindo... e os comerciais ainda são muito longos, meia hora de comercial em 2h26? isso é demais, hein??
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    Rosiclea julio

    outubro 8, 2025 AT 08:25
    isso aqui é o que a gente precisa: pessoas reais, sem roteiro, com emoção. Obrigada, Record, por lembrar que o público não quer só entretenimento, quer conexão ❤️

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