Transplantes: guia rápido para quem quer entender doação e procedimentos

Você já se pegou pensando em como seria salvar uma vida com a doação de órgãos? O assunto parece complicado, mas na prática é bem direto. Neste texto você vai ver o passo a passo da doação, quem pode receber e quais são os principais tipos de transplante no Brasil.

Como funciona a doação de órgãos?

Quando alguém morre em circunstâncias que permitem a retirada de órgãos, a família é procurada pela Central de Notificação. Se houver consentimento – seja por carta de vontade ou decisão da família – os profissionais avaliam cada órgão (coração, rins, fígado, pulmões, pâncreas e córneas) para saber se estão saudáveis. O processo acontece em hospitais credenciados e segue protocolos rígidos de segurança.

É importante lembrar que a doação pode acontecer mesmo que a causa da morte seja trauma ou parada cardíaca. O que importa é a qualidade dos órgãos e a rapidez no diagnóstico. Por isso, se quiser ser doador, basta registrar sua vontade no Cartório de Registro Civil ou informar sua família.

Tipos de transplantes mais comuns

Hoje no Brasil os transplantes de rins e fígado lideram o ranking de procedimentos realizados. O rim costuma ser o primeiro órgão oferecido porque há mais pacientes na lista de espera e as cirurgias têm boa taxa de sucesso. O fígado, por outro lado, é mais complexo, mas salva quem tem doenças graves como cirrose avançada.

Outros transplantes que ganham espaço são os de coração, pulmões e pâncreas. O coração tem alta taxa de sobrevida de 85% nos primeiros cinco anos, e os pulmões ajudam pacientes com fibrose pulmonar ou DPOC avançada. Já o transplante de pâncreas costuma ser combinado com o de rim, beneficiando quem tem diabetes tipo 1 grave.

Além dos órgãos, há transplantes de tecidos como córneas, pele, tendões e até medula óssea. Esses procedimentos são menos invasivos e também salvam ou melhoram a qualidade de vida de muitas pessoas.

Se você pensa em ser doador, não precisa esperar a situação de risco. Basta conversar com a família, registrar sua vontade e, se possível, participar de campanhas de conscientização. Cada vida salva começa com uma decisão simples.

Agora que você já entende o básico, que tal compartilhar essas informações? Quanto mais gente souber como funciona a doação, maiores são as chances de reduzir as filas de espera. Afinal, um órgão pode mudar várias vidas e você pode ser a ponte entre elas.

Parceiro de Laboratório Preso por Contaminação de Órgãos com HIV no Rio de Janeiro
15 out, 2024

Parceiro de Laboratório Preso por Contaminação de Órgãos com HIV no Rio de Janeiro

por Sandro Alves Mentes Transformadas | out, 15 2024 | Saúde | 0 Comentários

Um parceiro de laboratório no Rio de Janeiro foi preso por contaminar órgãos com HIV devido a falhas nos testes. A investigação revelou que resultados falsos foram emitidos, resultando em transplantes com órgãos contaminados. O caso gerou indignação nacional, impulsionando debates sobre a necessidade de maior regulamentação e supervisão em laboratórios médicos para evitar ocorrências futuras.

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