Assistolia fetal é a parada do ritmo cardíaco do bebê dentro do útero. Não é algo que acontece todo dia, mas quando ocorre exige ação rápida. Se você está acompanhando a gestação, entender como identificar e agir pode fazer toda a diferença.
O primeiro passo é ficar atento ao monitoramento cardíaco. Nos exames de ultrassom ou no teste de non-stress (NST), o profissional acompanha a frequência do coração do bebê. Se o ritmo cair abaixo de 110 batimentos por minuto por mais de 10 minutos, ou se houver ausências de acelerações, pode ser um sinal de assistolia.
Alguns sinais que aparecem antes da parada total incluem:
Quando esses indícios surgem, o obstetra costuma repetir o exame para confirmar e, se necessário, iniciar a intervenção.
Não há tempo a perder. A equipe médica segue um protocolo que inclui reposição de oxigênio materno, reposicionamento da mãe em semi‑sentado ou lateral esquerda e, se necessário, administração de medicamentos que aumentam a frequência cardíaca fetal, como a oxitocina.
Em casos mais graves, pode ser indicada a realização de cesariana de emergência. A decisão depende da idade gestacional, da condição da mãe e da rapidez com que o coração do bebê responde ao tratamento.
Algumas dicas práticas para mães que ainda não chegaram ao hospital:
É importante lembrar que a maioria das gravidezas segue sem problemas. Mas conhecer a técnica de detecção e a conduta correta ajuda a reduzir o risco de complicações.
Ficar atento ao calendário de exames, fazer o pré-natal direitinho e conversar com o obstetra sobre qualquer mudança nos movimentos do bebê são passos simples que dão segurança. Quando a assistolia fetal aparece, a rapidez da resposta médica costuma ser o fator decisivo para a saúde do bebê.
Se ainda restou alguma dúvida, fale com seu médico. Ele pode explicar melhor como funciona o monitoramento na sua gestação e quais são os sinais que você deve observar. Assim, você se sente mais confiante e preparada para agir caso algo aconteça.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, deu prazo de 48 horas para cinco hospitais em São Paulo comprovarem o uso da técnica de 'assistolia fetal'. A medida visa assegurar a aplicação correta da técnica que interrompe a atividade cardíaca fetal, em casos de aborto legal após 22 semanas. A decisão é parte de uma disputa judicial envolvendo o Conselho Federal de Medicina e direitos das vítimas de estupro.
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