O basquete olímpico tem um ritmo diferente do da NBA ou das ligas nacionais. Cada equipe disputa apenas cinco jogos na fase de grupos, depois vem a fase eliminatória. Essa estrutura deixa tudo mais intenso, porque não dá chance para “errinho”. Se o Brasil perder um jogo, já sente o risco de ficar de fora da medalha.
Nos Jogos, oito seleções se dividem em duas chaves de quatro. Cada confronto vale dois pontos: vitória dá 2, derrota 0. O primeiro e o segundo de cada chave avançam para as semifinais, onde tudo começa a valer ouro, prata ou bronze. O tempo de cada partida é o mesmo dos clubes: quatro períodos de 10 minutos, com intervalos de 2 minutos entre eles.
Um detalhe que confunde muita gente é o critério de desempate. Se duas equipes ficarem com o mesmo número de vitórias, o primeiro critério é o saldo de pontos. Depois vem o confronto direto. Por isso, times que já estão no caminho das semifinais ainda tentam ampliar a diferença de pontos contra os adversários mais fracos.
Historicamente, EUA, Espanha e Sérvia são os gigantes do basquete olímpico. Os Estados‑Unidos colecionam ouro desde 2008, graças a jogadores da NBA que se juntam só para o torneio. A Espanha, com seus talentos da EuroLeague, e a Sérvia, que tem uma tradição de arremessadores, também costumam brigar por medalhas.
No Brasil, a seleção tem sido surpreendente nos últimos ciclos. Em Tóquio 2020, o time chegou às quartas de final, e jogadores como Didi Loureiro e Lucas Dias mostraram que podem segurar a pressão. A chave para o Brasil ser candidato a medalha está na disciplina defensiva e na capacidade de transformar contra‑ataques rápidos.
Se o Brasil quiser chegar ao pódio, precisa contar com a experiência de quem já jogou na NBA ou na Europa e ainda agregar a energia da nova geração. Treinadores costumam focar em estratégias de pick‑and‑roll e arremessos de três pontos, já que a distância da linha está mais curta nas quadras olímpicas.
Além das seleções, o basquete olímpico também atrai muita atenção do público por causa das histórias humanas. Jogadores que superaram lesões, times que vêm de crises e atletas que buscam o primeiro ouro da carreira costumam virar assunto nas redes sociais.
Para quem acompanha, a melhor forma de entender o que está acontecendo é assistir aos jogos ao vivo, observar como cada técnico usa o relógio de posse e perceber quais jogadores conseguem ler a movimentação adversária. Esses detalhes fazem a diferença entre ganhar um ponto extra ou perder a partida nos últimos segundos.
Em resumo, o basquete olímpico é rápido, imprevisível e cheio de emoções. Se você quer ficar por dentro, acompanhe a fase de grupos, anote os confrontos diretos e não perca as semifinais – é lá que o bronze, a prata e o ouro são decididos. Prepare a pipoca, ajuste o volume e viva cada lance como se fosse o último.
LeBron James, estrela do time de basquete dos Estados Unidos, levou uma forte cotovelada de um jogador brasileiro durante partida olímpica, mas ainda assim conseguiu marcar quatro pontos. Mesmo com o incidente no terceiro quarto, James continuou jogando e contribuindo para o desempenho do time, que saiu vitorioso. O jogo ressaltou a intensidade e competitividade do basquete olímpico.
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