O assunto de assédio sexual tem aparecido cada dia mais nos jornais, nas redes e nos programas de TV. Quando você lê uma reportagem, pode sentir que a informação é só mais um número, mas na prática isso impacta a vida de milhares de pessoas. Nesta página, vamos reunir os fatos mais recentes, explicar por que eles são importantes e dar orientações práticas para quem precisa de ajuda.
Uma das investigações que ganhou destaque foi a do chamado “surubão do Arpoador”. A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito depois que imagens de uma festa sexual coletiva vazaram nas redes sociais. O caso gerou debates sobre limites entre liberdade individual e segurança pública, e mostrou como o assédio pode surgir mesmo em ambientes considerados "livres".
Outra situação que apareceu nos noticiários foi a acusação de assédio em grandes eventos esportivos. Em Pernambuco, torcidas organizadas foram suspensas por violência, mas também surgiram relatos de comportamento agressivo contra mulheres nas áreas de bilheteria. As autoridades estão avaliando a necessidade de medidas mais rígidas, incluindo a presença de equipes de apoio para vítimas.
Nos últimos meses, algumas celebridades também foram alvo de denúncias. Embora nem todos os casos tenham se confirmado, a cobertura midiática ajudou a reforçar a importância de levar a sério reclamações de assédio, mesmo quando envolvem figuras públicas.
Se você ou alguém que conhece está passando por uma situação de assédio sexual, o primeiro passo é reconhecer que isso não é culpa da vítima. Procure um ambiente seguro para conversar, seja um amigo de confiança, um familiar ou um profissional de saúde.
Existem canais de denúncia gratuitos no Brasil. A Delegacia da Mulher (DEMA) aceita relatos por telefone, internet e presencialmente. Também é possível usar o Disque 180 ou o aplicativo “Denúncia Online” do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Ao fazer a denúncia, reúna o máximo de evidências: mensagens, e‑mails, fotos, vídeos ou testemunhas. Isso facilita a investigação e aumenta as chances de uma resposta efetiva.
Se a situação aconteceu no trabalho, procure o setor de recursos humanos e verifique se a empresa tem política de prevenção ao assédio. Muitas empresas são obrigadas a oferecer canais internos de denúncia e a garantir a proteção do denunciante.
Além das medidas formais, cuidar da saúde mental é essencial. Procure apoio psicológico se sentir ansiedade, medo ou depressão. Serviços como o CVV (Centro de Valorização da Vida) atendem 24 horas e são gratuitos.
Por fim, compartilhe informação. Quando as notícias sobre assédio são divulgadas de forma clara e responsável, a sociedade ganha consciência e pressão para mudar comportamentos. Fique atento às novidades, acompanhe os relatos de casos reais e ajude a espalhar conhecimento.
Esta página será atualizada sempre que houver novas informações relevantes sobre assédio sexual no Brasil. Volte aqui para ficar por dentro e, se precisar, encontre os recursos de que você ou alguém próximo precisa.
Luana Piovani relembra processo judicial contra o jornalista Emilio Surita, acusado de assédio sexual. A atriz detalha a exaustiva batalha legal e critica duramente o sistema judiciário brasileiro por favorecer agressores. Piovani ressalta a importância de denunciar e apoiar vítimas de assédio.
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