Chegamos à fase que todo torcedor sul‑americano aguarda: as Copa Libertadores 2025 chegam às semifinais e já dão o tom de disputa acirrada. Quatro clubes cruzam caminhos – dois representantes do Brasil, um da Argentina e um do Equador – e tudo se decide em dois jogos, ida e volta, nas próximas duas semanas de outubro.
Como chegaram às semifinais
O Palmeiras mostrou por que ainda é um dos gigantes da competição. Depois de vencer o River Plate por 2 a 1 na Argentina, a equipe alviverde virou o placar em casa com 3 a 1 no Allianz Parque, garantindo 4 a 2 no agregado. O resultado deixou a torcida aliviada e confiante para o próximo desafio contra a LDU de Quito.
Do outro lado, a LDU foi mais discreta, mas extremamente eficaz. O confronto direto com o São Paulo acabou 1 a 0 fora de casa, e o time equatoriano soube segurar a vantagem nos minutos finais, avançando com a mínima diferença de gols.
Na Argentina, o Racing fez história ao eliminar o Vélez Sarsfield com 2 a 0 no total. O clube de Avellaneda venceu ambas as partidas por 1 a 0, demonstrando uma defesa quase impenetrável e um plano tático bem ensaiado.
Já o Flamengo, sempre cheio de tradição, superou o Estudiantes após garantir vantagem de 2 a 1 no primeiro duelo. Mesmo com pressão no retorno, o time carioca soube gerenciar o placar e avançar rumo à decisão.

O que vem pela frente
Os jogos de ida estão marcados para a semana do dia 22 de outubro, com as voltas na semana seguinte, a partir de 29 de outubro. Ainda não há confirmação de horários exatos, mas a CONMEBOL já definiu os dias‑chave para garantir que todos os estádios estejam prontos para receber a torcida.
Além da glória, há dinheiro em jogo. Cada um dos quatro semifinalistas leva US$ 2,3 milhões, o que equivale a cerca de R$ 12,5 milhões. O prêmio só aumenta nas fases finais – o vice‑campeão fica com US$ 7 milhões e o vencedor, o tão sonhado título, recebe US$ 24 milhões.
O vencedor de cada confronto segue para a grande final, programada para o dia 29 de novembro, no Estádio Nacional de Lima, Peru. Será a primeira vez que um clube equatoriano tem a chance de disputar o último duelo na terra dos incas, enquanto o Brasil tem duas vagas na decisão, reforçando sua hegemonia histórica.
Para os torcedores, a expectativa é de jogos cheios de emoção, dribles inesperados e, quem sabe, algumas surpresas. Enquanto o Flamengo e o Palmeiras lutam para manter a tradição brasileira, o Racing carrega as esperanças da Argentina e a LDU sonha em escrever um capítulo inesperado na história da Libertadores.