Filipe Luís analisa a escalação para o jogo decisivo
Com a partida de volta da fase de grupos da Libertadores se aproximando, Flamengo tem a atenção de toda a torcida voltada para os ajustes de Filipe Luís. O treinador está concentrado em montar o melhor XI possível para enfrentar o Estudiantes, equipe que pressiona desde o primeiro minuto.
Nas últimas sessões de treinamento, o técnico observou de perto dois nomes que podem mudar o rumo da partida: o meio‑campo Jorginho e o lateral Alex Sandro. Ambos ficaram fora das últimas competições por questões físicas, mas já aparecem à vontade nos treinos, o que gerou especulação sobre a volta ao time titular.
Jorginho volta ao time: risco ou aposta certeira?
Jorginho tem sido um ponto de interrogação desde que se lesionou, mas seu retorno parece inevitável. O meio‑campista, conhecido pela boa leitura de jogo, pode dar ao Flamengo a estabilidade que falta nas transições defensivas. Além disso, sua capacidade de distribuir passes curtos e acelerar o ataque pode ser essencial contra a marcação cerrada dos argentinos.
Entretanto, o torcedor ainda sente um certo receio, já que a última partida dele antes do ferimento terminou com uma derrota. Filipe Luís precisa equilibrar a necessidade de reforçar o setor com a garantia de que a condição física de Jorginho está 100%.
Ao mesmo tempo, Alex Sandro volta ao campo ao lado direito da defesa, trazendo experiência internacional e segurança nas jogadas pelas laterais. A dupla de laterais, com a presença de Alex Sandro e um lateral direito ainda em recuperação, aponta para a formação que o técnico deseja: um 4‑3‑3 robusto, capaz de segurar a pressão e lançar contra‑ataques rápidos.
Os comentários dos analistas esportivos apontam que a escolha de Filipe Luís pode ser decisiva. Se Jorginho conseguir imprimir ritmo ao meio‑campo, o Flamengo tem maior chance de dominar a posse de bola e abrir espaços nas linhas adversárias. Caso contrário, a equipe pode ficar vulnerável nas transições, um ponto fraco que o Estudiantes costuma explorar.
O cenário tático ainda está em desenvolvimento, mas a mensagem dos bastidores é clara: a diretoria e o treinador estão dispostos a arriscar e posicionar os jogadores mais experientes nos momentos críticos. A expectativa é que a partida em La Plata seja marcada por intensidade, e a decisão sobre o ponto de partida de Jorginho será um dos maiores focos nas próximas horas antes do apito inicial.
Daiane Rocha
setembro 26, 2025 AT 23:21É interessante observar como a escolha tática de Filipe Luís reflete uma filosofia de jogo que valoriza a experiência sobre a juventude - algo que, em contextos de alta pressão como a Libertadores, não é mera preferência, mas uma necessidade histórica. Jorginho, apesar das limitações físicas recentes, carrega consigo um código de leitura de jogo que não se ensina em treinos; é fruto de anos de convívio com o futebol de elite. Sua presença no meio-campo não é apenas técnica, é simbólica: representa a continuidade de um modelo que já venceu antes.
Sônia caldas
setembro 28, 2025 AT 22:07eu to com medo de o jorginho voltar e a gente perder de novo... pq ele sempre parece tão bom nos treinos, mas na hora H, sabe?... aí cai a bola, aí o time fica perdido, e aí a gente fica só olhando... 😩
Rosiclea julio
setembro 29, 2025 AT 15:16Entendo o receio, mas a gente não pode esquecer que o Jorginho já salvou jogos assim antes! 🙌 Ele tem a calma que o time precisa quando o Estudiantes começa a apertar. E se o Alex Sandro estiver bem, a gente tem uma dupla de lateral que faz toda a diferença - confiança, experiência, e aquele toque de classe que só os veteranos trazem. A gente tá no caminho certo, só precisa acreditar! 💪❤️
Ana Carolina Nesello Siqueira
outubro 1, 2025 AT 09:25Como alguém pode pensar que Jorginho é a solução? Isso é puro romantismo futebolístico, uma ilusão criada por torcedores que ainda acreditam em heróis de camisa 8. O Flamengo precisa de dinamismo, de velocidade, de alguém que saiba correr atrás de bola - não um homem que parece estar pensando na próxima refeição enquanto o adversário avança. Filipe Luís está apostando no passado, e o passado não ganha Libertadores. O futuro é outro, e ele está esperando alguém que o reconheça.
eduardo rover mendes
outubro 1, 2025 AT 14:01Na verdade, a análise tá errada por completo. Jorginho não é o problema - o problema é a falta de opções de substituição no meio-campo. O Flamengo tem dois jogadores de referência no setor: Jorginho e Gerson, e o Gerson tá mais para um jogador de 2018 do que de 2025. Se o Jorginho voltar, ele não vai ser o único responsável por equilibrar o jogo - vai ser o único que ainda consegue manter a estrutura. O Estudiantes não é um time que joga contra o Flamengo, ele joga contra a falta de profundidade tática do time. E aí, quem sobra? O Jorginho. Ele não é a solução. Ele é a única coisa que ainda funciona.
Leila Swinbourne
outubro 3, 2025 AT 05:10É incrível como as pessoas ainda discutem se Jorginho deve ou não jogar. A resposta é simples: se ele está treinando e não se queixou de dor, ele joga. Ponto final. Não é sobre emoção, é sobre responsabilidade. A diretoria pagou milhões por esse jogador, e ele não é um acessório. Ele é um pilar. E se ele não jogar, o que vai acontecer? Vamos colocar um jovem de 19 anos para fazer o trabalho de um campeão? Isso não é coragem, é irresponsabilidade.
Daiane Rocha
outubro 3, 2025 AT 06:42Leila Swinbourne levanta um ponto que merece reflexão: a responsabilidade não se mede apenas pelo desempenho físico, mas pela autoridade que um jogador exerce dentro do campo. Jorginho, mesmo com o corpo cansado, ainda é o único capaz de acalmar o time em momentos de caos. Ele não apenas passa a bola - ele organiza a mente do grupo. E isso, infelizmente, não aparece em estatísticas. É um tipo de valor que só se percebe quando ele não está lá. E quando ele não está, o Flamengo vira um batalhão sem comandante.
Studio Yuri Diaz
outubro 3, 2025 AT 16:38Quem é que se lembra da última vez que o Flamengo enfrentou um time argentino com tanta pressão e tantas expectativas? Foi em 2019, contra o River Plate. Naquela ocasião, também se discutiu a escalação de um veterano lesionado. E ele jogou. E venceu. Não por acaso. Porque o futebol, em sua essência, é uma arte que exige coragem - e não apenas técnica. Filipe Luís sabe disso. Ele não está apostando em Jorginho por nostalgia. Ele está apostando nele porque, entre todos os jogadores disponíveis, Jorginho ainda é o único que entende o peso de um jogo como esse. E isso, não se compra. Não se treina. Se vive.